5 de outubro de 2015

Outubro Especial: Angélica Pina

Sobre sonhos

Em um blog que fala sobre Literatura, imagino que encontrarei muitos leitores que almejam tornarem-se escritores. Falar de livros, de escrita, de trabalhar escrevendo, para mim, é o mesmo que falar de sonhos. Por isso escolhi esse tema.

Muitas profissões envolvem sonhos, claro, muita gente sonha desde pequena com relação àquilo com que deseja trabalhar, tanto é que existe aquela famosa pergunta “O que você vai ser quando crescer?”, que faz muita gente suspirar ao pensar na resposta.

Não quero de forma alguma menosprezar qualquer profissão, mas como não poderia deixar de ser, eu acredito muito que as profissões que estão mais voltadas para a área artística mexem ainda mais com os sonhos das pessoas. Falo por experiência própria e por conviver com muitas pessoas envolvidas no mesmo que eu: ver um livro pronto após escrever uma história, é uma realização sem explicação! É claro que não deixa de ser também uma responsabilidade enorme, se formos levar em conta que aquilo que nasceu de alguém deixa de ser daquela pessoa e passa a ser “do mundo”, mas não é sobre isso que quero falar.

Sou uma pessoa bastante emotiva, do tipo que chora assistindo filme, lendo livro, ouvindo músicas e por aí vai. E, como também sou publicitária, não poderia deixar de chorar também assistindo alguns comerciais. O último que fez isso comigo foi justamente um que fala sobre sonhos. Esse aqui:


Além da parte emocionante de ver um sonho se realizando, acho interessante perceber como, talvez até sem perceber, a protagonista do vídeo aponta quais são os principais obstáculos dos sonhos. No início alguém comenta que ela começou um pouco desacreditada, se achava um pouco “desengoçada”... Quantas vezes encaramos assim nossos próprios sonhos? Quantas vezes menosprezamos nossas habilidades, somos muito autocríticos e não depositamos fé em nossa capacidade? Vejo muitas pessoas que dizem por aí que sonham em escrever um livro, mas que não se consideram suficientemente boas. Não estou dizendo que não é preciso aprender e se aperfeiçoar constantemente, mas é preciso acreditar em si para ver um sonho desse tipo se realizar. Outro obstáculo apontado no caso da bailarina é a falta de apoio da família. Inclusive destaco o trecho que ela diz “Meu pai nunca me viu dançar, ele diz que balé não dá dinheiro”. Que escritor, poeta, músico, dançarino e outros artistas nunca ouviu isso? Infelizmente, ainda é a realidade de muitos, poder viver da própria arte é um privilégio de poucos, mas o que motiva a maioria das pessoas com habilidades artísticas é muito mais a paixão do que a vontade de ganhar dinheiro. Em muitos casos, amigos e familiares não entendem isso e acabam lançando palavras destrutivas, que às vezes podem conseguir minar a esperança dos sonhadores de plantão.

Eu tenho sonhos. Também enfrento cada um desses obstáculos. Porém, para cada um que também sonha, quero dizer que é importante cultivar os próprios sonhos, pois eles motivam, dão sentido e significado à vida, determinam caminhos e dão direção para onde ir.

O que torna um sonho impossível é o medo de fracassar.


Li em algum lugar uma frase que dizia “Sonhos são gratuitos, transformá-los em realidade tem um preço”. Em minha opinião, esse preço resume-se em confiança e esperança. Portanto, se posso dar um conselho, é esse: confie em seus sonhos, confie em você, confie em Deus e tenha esperança. 

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Leio na Rede, Gaby Monteiro

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