26 de dezembro de 2018

Resenha: O Retorno de Mary Poppins

Por Deborah Almeida

Após 54 anos desde o lançamento do filme Mary Poppins, a babá mais famosa do mundo volta à Rua da Cerejeira para ajudar as crianças Banks. Dessa vez, Michael (Ben Whishaw) e Jane (Emily Mortimer) já estão crescidos e precisam salvar sua casa de infância, que está prestes a ser tomada pelo banco. As novas crianças Banks são os gêmeos Annabel (Pixie Davies) e John (Nathanael Saleh) e o pequeno Georgie (Joel Dawson), todos filhos de Michael, que perderam a mãe recentemente e precisam que alguém cuide deles.


Quem interpreta Mary Poppins é Emily Blunt, e fez bastante jus à atuação de Julie Andrews, no filme anterior. No lugar do limpador de chaminés Bert, temos Jack (Lin-Manuel Miranda) que é igualmente companheiro da babá e ajuda na missão de salvar a casa.

O Retorno de Mary Poppins é tão mágico e emocionante quanto o anterior. É para dar boas risadas, chorar e lembrar da infância. Como de praxe, a babá encanta qualquer pessoa e instiga nossa imaginação. O roteiro é impecável do início ao fim e conta com algumas críticas sociais bastante inteligentes. E, para nossas alegrias, Dick Van Dyke, que  interpretou Bert no primeiro filme e também o Mr Dawes (dono do banco), faz o papel do Mr. Dawes Junior nesta edição e nos encanta com seu carisma e os passos de dança mais doidos.

De bônus, o filme tem a participação de Meryl Streep, fazendo uma prima bastante inusitada de Mary Poppins. A personagem é divertidíssima e tem um quê de Chapeleiro Maluco. 

O único detalhe que faltou é a famosa canção Supercalifragilisticexpialidocious, que marcou nossas infâncias. Contudo, as músicas continuam mágicas como de costume.

Obrigada por tudo, Mary Poppins!

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